Falta de Profissionais Especializados em Tecnologia Acumula no Brasil Perda de 167 Bilhões

Falta de Profissionais Especializados em Tecnologia Acumula no Brasil Perda de 167 Bilhões. Entre as 100 cidades mais promissoras para se empreender, Anápolis, em Goiás, figura entre as principais. E é exatamente uma quantidade próxima do número de habitantes deste município a demanda de vagas que o setor de tecnologia necessita somente em 2022: 408 mil postos de trabalho. E essa defasagem representa uma perda acumulada de R$ 167 bilhões ao Brasil.

No entanto, há um entrave: a falta de qualificação profissional. Diante desse cenário, a Intera, que faz recrutamento para o mercado digital, elaborou um mapeamento sobre os cargos mais cobiçados no momento. Quer saber quais são? Então vem com a gente!

Logicamente, as funções mais cobiçadas estão na área de Tecnologia da Informação (TI), com destaque para engenheiro back-end, profissional responsável pelo gerenciamento de dados em aplicativos e softwares.

Quem domina Java e Node está na crista da onda assim como gestores que têm formação em Ciências da Computação, com foco na condução de equipes.

Falta de Profissionais Especializados em Tecnologia Acumula no Brasil Perda de 167 Bilhões

O levantamento também constatou os salários no setor de tecnologia, segmento que tem uma média de R$ 5.465,23 para cargos juniores, chegando a R$ 15.675,13 para especialistas. Cargos de nível pleno recebem rendimentos mensais de até R$ 8.329,76 e seniores chegam a R$ 12.550,15.

Mas, para chegar a esse patamar, é preciso buscar capacitações e ser ninja no que se faz, o que está cada vez mais difícil de se encontrar. Afinal, quem se destaca dificilmente fica muito tempo em uma mesma companhia, fazendo com que a perda de talentos seja um problema constante.

“Recrutar e contratar profissionais de tecnologia não é um desafio trivial. Estamos falando de um mercado que demanda muito por talentos, muitas vezes, já prontos para assumir funções e desafios complexos. Por outro lado, vemos o número de profissionais que atendem aos requisitos levantados, mas não acompanham essa busca. Isso gera um cenário extremamente competitivo e instável, além de uma dança de cadeiras interminável, movimentações e recolocações diariamente”, diz o CTO e cofundador da Intera, Juliano Tebinka, ex- MadeiraMadeira.

O estudo contou com a participação de 8.648 mil profissionais inscritos em 246 processos seletivos conduzidos pela Intera.

Das fontes ouvidas, 35.3% são de empresas tradicionais, 10.1% de companhias de software house, 21.2% de startups High-Tech e 33.3% de startups Early Stage, que estão em fase inicial nos negócios.

FONTE: Olhar Digital | FOTO: canva

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